Loki é uma das figuras mais complexas do panteão nórdico. Um deus morador do Asgard (Olimpio nórdico), sem templos que lhe fossem consagrados. O desenvolvimento de sua figura através dos tempos está intimamente ligado às vivências na vida e cultura nórdica. Além da influência posterior pelo contato com o cristianismo. Os primeiros contos referentes à Loki descrevem-no como bom e companheiro de Odin. Aos poucos se transforma num ser malévolo e diabólico. A idéia de mal e diabo não existia dentro da concepção nórdica. Este aspecto se caracterizou pelo contato com o universo cristão -- onde o bem é dissociado do mal, com se fossem coisas excludentes.
Por mais de um século estudiosos explicam sucessivamente Loki como o deus do fogo, do trovão, ou da morte, um reflexo do diabo cristão ou um herói civilizador, comparável a Prometeu. Em 1933, Jan de Vies aproximou-o do trickster, personagem ambivalente, próprio das mitologias norte-americanas. Sucessivamente este personagem sofre transformações nas interpretações relativas a ele. Por ter muitas faces pode ser amplamente compreendido, associado ou confundido. Em minha visão todas as versões são uma parte, pequenas partes, que postas juntas formam um todo maior e profundamente simbólico. Estas múltiplas faces de Loki e as inúmeras possibilidades de interpretá-lo e mesmo as dificuldades de classificá-lo tornam Loki um personagem rico e intrigante.
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Morte Súbita Inc.: Loki (É possível compreendê-lo?)
domingo, 26 de agosto de 2012
Sigyn.
Sigyn é a deusa da fidelidade e constância. Sabemos muito pouco sobre ela, mas é listada entre as deusas dos Aesir, e provavelmente não é Jötunn. Mesmo assim, Sigyn é honrada como um dos Rökkr por ser a segunda esposa de Loki, mãe de Narvi e Vali, e aquela que segura a vasilha para impedir que o veneno da serpente caia em seu marido.
Como temos pouca informação sobre ela, a maior parte de seus devotos dependem de UPG (gnose pessoal não-verificada/verificável). Muitos dizem que ela é gentil e amorosa com aqueles que a procuram, mas Sigyn também é forte e determinada, e aquela para quem ir em tempos de grandes perdas.
O melhor modo de honrar Sigyn é por sua família, principalmente seus filhos. Não é aconselhável incomodar Vali com oferendas, mas essas podem ser deixadas para Narvi. Honrar a memória deles, e a Loki, é algo que pode deixar um devoto mais perto de Sigyn.
Vários devotos de Loki e Sigyn fazem o ritual de segurar a vasilha, como oferenda, meditação, ou apenas um modo de aproximar-se dos deuses em questão.
(Imagem)
Como temos pouca informação sobre ela, a maior parte de seus devotos dependem de UPG (gnose pessoal não-verificada/verificável). Muitos dizem que ela é gentil e amorosa com aqueles que a procuram, mas Sigyn também é forte e determinada, e aquela para quem ir em tempos de grandes perdas.
O melhor modo de honrar Sigyn é por sua família, principalmente seus filhos. Não é aconselhável incomodar Vali com oferendas, mas essas podem ser deixadas para Narvi. Honrar a memória deles, e a Loki, é algo que pode deixar um devoto mais perto de Sigyn.
Vários devotos de Loki e Sigyn fazem o ritual de segurar a vasilha, como oferenda, meditação, ou apenas um modo de aproximar-se dos deuses em questão.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Angrboda.
Angrboda é uma jötunn, considerada por muitos a primeira esposa de Loki, dando-lhe os filhos Fenrir, Jörmungandr e Hel. Pensa-se que Angrboda e Iárnvidia são a mesma deusa, fazendo dela líder do clã da Floresta de Ferro. Alguns a consideram também como a bruxa queimada três vezes, Gullveig, a quem Loki comeu o coração. Isso é debatido constantemente, e a opinião no assunto difere de cada pessoa.
Angrboda é vista como uma mulher forte, independente e segura, que não se submete a outros e tem grande poder. Seus devotos dizem que ela não atura falsidade com sí mesmo e lidera os de coração forte, os que lutam por seus objetivos e sonhos, e não deixam outros os arrastarem para a ruína. Ela é uma deusa mãe, rígida e disciplinar, mas não cruel sem necessidade.
Os que honram Angrboda devem estar preparados para aceitar suas responsabilidades e carregar o fardo de seus próprios atos.
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Angrboda é vista como uma mulher forte, independente e segura, que não se submete a outros e tem grande poder. Seus devotos dizem que ela não atura falsidade com sí mesmo e lidera os de coração forte, os que lutam por seus objetivos e sonhos, e não deixam outros os arrastarem para a ruína. Ela é uma deusa mãe, rígida e disciplinar, mas não cruel sem necessidade.
Os que honram Angrboda devem estar preparados para aceitar suas responsabilidades e carregar o fardo de seus próprios atos.
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Rökkatru.
O nome Rökkatru é dado a uma subdivisão do paganismo nórdico, podendo ser reconstrutista ou não. Assim como o Asatrú é voltado a honrar principalmente os deuses Aesir, e o Vanatru honra principalmente os deuses Vanir, o Rökkatru tem seu foco no terceiro e menos conhecido panteão de deuses nórdicos - os Rökkr. Às vezes comparados aos Titãs gregos, eles são os Jötunn, forças primordiais consideradas por muitos como sendo malignos, e demonizados pela maior parte da comunidade pagã.
São entidades importantes, deuses de grande poder que tem seu próprio código de conduta, à parte dos outros dois panteões, e que tem muito a nos ensinar. Dar a eles o título de malignos e ignorar ou odiá-los sem considerar todas as opções seria algo não apenas imaturo, mas pode fazer com que alguém perca a oportunidade de aprender lições valorosas. É aconselhável que mesmo aqueles que não são Rökkatruar, ou os outros pagãos nórdicos que não honram os Rökkr, pelo menos os respeitem.
Mas enquanto os Rökkr são poderosos e com uma conduta diferente, não quer dizer que não tenham ética. Aqueles que os honram recebem muito em troca dessa experiência, assim como devotos de qualquer outro deus, deusa ou panteão.
São entidades importantes, deuses de grande poder que tem seu próprio código de conduta, à parte dos outros dois panteões, e que tem muito a nos ensinar. Dar a eles o título de malignos e ignorar ou odiá-los sem considerar todas as opções seria algo não apenas imaturo, mas pode fazer com que alguém perca a oportunidade de aprender lições valorosas. É aconselhável que mesmo aqueles que não são Rökkatruar, ou os outros pagãos nórdicos que não honram os Rökkr, pelo menos os respeitem.
Mas enquanto os Rökkr são poderosos e com uma conduta diferente, não quer dizer que não tenham ética. Aqueles que os honram recebem muito em troca dessa experiência, assim como devotos de qualquer outro deus, deusa ou panteão.